A história completa
Era uma vez um comerciante que viu o seu negócio passar por graves problemas pelo que ficou a dever uma enorme soma de dinheiro a um velho mesquinho e desprezível agiota. O agiota ao ver o tempo passar e os juros a crescerem sem que o comerciante tivesse a possibilidade de lhe pagar a dívida propôs, com indisfarçável água na boca, o seguinte acordo:
A dívida fica saldada se me deres a tua jovem e bela filha em casamento.
Tanto o comerciante quanto sua filha ficaram horrorizados.
Então o agiota, para amenizar a situação e vencer a resistência de pai e filha, propôs que a sorte resolvesse o problema.
Assim, o agiota propôs que se colocassem dentro de uma bolsa vazia dois seixos da estrada, um branco e um preto. Se a filha retirasse o seixo branco a dívida seria saldada e continuaria a viver com o pai. No entanto, se retirasse o seixo preto… a dívida seria cancelada e a moça teria de casar com o agiota.
Se a filha se recusasse a retirar um dos seixos do saco o agiota chamaria a polícia e o pai iria para a cadeia.
O pai e a filha tiveram de concordar com a proposta do agiota.
Então, o agiota inclinou-se para a estrada cheia de seixos, e sorrateiramente apanhou do chão dois seixos pretos e meteu-os no saco.
Isto foi casualmente observado pela filha do comerciante.
O agiota, então, pediu à moça que retirasse um seixo do saco. Um seixo que ditaria não só sua sorte como a do seu pai.
A mente da moça era um turbilhão de ideias… o que fazer? O que fazer? O que fazer?
Recusar-se a retirar um seixo e ver o seu querido pai ser preso?
Expor o agiota como um impostor, um intrujão sem escrúpulos? E ver o pai ser preso…
Sacrificar-se para salvar o pai da cadeia.
O que fazer? O que fazer? Qual a saída? Não há saída!!!
A rapariga esticou-se, colocou a mão na bolsa e retirou um seixo. No entanto, antes de olhá-lo deixou-o cair no chão, onde logo se misturou no meio dos outros seixos da estrada.
- Oh que desastrada que eu sou! Bom, mas não há problema, se espreitarmos para dentro da bolsa poderemos saber que cor tirei por exclusão de partes.
Claro que o seixo que se encontrava dentro da bolsa era de cor preta. Assim, facilmente se concluía que ela tinha retirado e deixado cair “sem querer” o seixo de cor branca.
O velho agiota para não revelar a sua falta de honestidade, aceitou. Assim, pai comerciante e filha livraram-se do agiota.
Tirei daqui esta história.
A dívida fica saldada se me deres a tua jovem e bela filha em casamento.
Tanto o comerciante quanto sua filha ficaram horrorizados.
Então o agiota, para amenizar a situação e vencer a resistência de pai e filha, propôs que a sorte resolvesse o problema.
Assim, o agiota propôs que se colocassem dentro de uma bolsa vazia dois seixos da estrada, um branco e um preto. Se a filha retirasse o seixo branco a dívida seria saldada e continuaria a viver com o pai. No entanto, se retirasse o seixo preto… a dívida seria cancelada e a moça teria de casar com o agiota.
Se a filha se recusasse a retirar um dos seixos do saco o agiota chamaria a polícia e o pai iria para a cadeia.
O pai e a filha tiveram de concordar com a proposta do agiota.
Então, o agiota inclinou-se para a estrada cheia de seixos, e sorrateiramente apanhou do chão dois seixos pretos e meteu-os no saco.
Isto foi casualmente observado pela filha do comerciante.
O agiota, então, pediu à moça que retirasse um seixo do saco. Um seixo que ditaria não só sua sorte como a do seu pai.
A mente da moça era um turbilhão de ideias… o que fazer? O que fazer? O que fazer?
Recusar-se a retirar um seixo e ver o seu querido pai ser preso?
Expor o agiota como um impostor, um intrujão sem escrúpulos? E ver o pai ser preso…
Sacrificar-se para salvar o pai da cadeia.
O que fazer? O que fazer? Qual a saída? Não há saída!!!
A rapariga esticou-se, colocou a mão na bolsa e retirou um seixo. No entanto, antes de olhá-lo deixou-o cair no chão, onde logo se misturou no meio dos outros seixos da estrada.
- Oh que desastrada que eu sou! Bom, mas não há problema, se espreitarmos para dentro da bolsa poderemos saber que cor tirei por exclusão de partes.
Claro que o seixo que se encontrava dentro da bolsa era de cor preta. Assim, facilmente se concluía que ela tinha retirado e deixado cair “sem querer” o seixo de cor branca.
O velho agiota para não revelar a sua falta de honestidade, aceitou. Assim, pai comerciante e filha livraram-se do agiota.
Tirei daqui esta história.
Bem me parecia que a solução seria simples... :)))
AntwortenLöschenMas a história é muito engraçada!
Saudações lisboetas!
Olá amiga Teresa
AntwortenLöschenValeu, sobretudo, pela sua imaginação, ao lançar este interessante desafio.
Também imaginava que a solução seria simples (do tipo da do Ovo de Colombo).
Foi engraçada a ideia e descobriram-se novos talentos: refiro-me às amigas Teté e Isabel Monteverde.
Eu fico com um sentimento de culpa: matei o homem.
Beijinhos
António
Bom-Dia Teresa
AntwortenLöschenSim, por favor leia Ruben A., tem sido uma luta minha para que ele seja reconhecido, foi ele o meu mestre. Mas quem sabe de Ruben A. é a drª Dália Dias, que fez o mestrado e o doutoramento sobre este escritor. É fácil de a encontrar no google. Um trabalho muitissimo bom e que introduz ao mundo de Ruben A..
Todo o seu pensamento influenciou a minha perspectiva do mundo e identifiquei-me de imediato com ele.
Beijinhos e até logo.
Isabel
Fim da história e de um desafio muito interessante.
AntwortenLöschenPara a próxima tentarei, mas ontem seria impossível, nem tinha cabeça para isso, cheguei tarde, foi um dia muito agitado cá em casa.
Beijinhos cheios de constipação, mas não quero pegar a ninguém~.
Isabel