Falemos de casas como quem fala da sua alma.

Conduzidos pela mão de Herberto Helder chegámos ao título deste programa de homenagem em três actos a Maria Velho da Costa, que colocamos em movimento alguns dias depois de Nuno Carinhas e Luísa Costa Gomes levantarem Casas Pardas no palco do TNSJ. Não vamos colar adjetivos a Maria Velho da Costa. Digamos apenas, para início de conversa, que é uma escritora para quem a literatura é a mais labiríntica das casas do mundo. No TNSJ, discutimos a adaptação de romances para a cena, cruzando as experiências de Casas Pardas e Exactamente Antunes, peça que Jacinto Lucas Pires escreveu sob a influência de Nome de Guerra de Almada Negreiros. E submetemos Casas Pardas, o espetáculo, à análise e debate. Na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, um conjunto de convidados de áreas tão diversas como a literatura, a política, a religião, o cinema, ou as artes plásticas, discutirá as múltiplas linguagens de Maria Velho da Costa, empreendendo desvios e bifurcações pela linguagem dos afetos. Nem louvor, nem simplificação: em Falemos de casas homenageamos a autora lendo e conversando-lhe a obra.

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